Desfile Identidade é realizado no sábado
Na tarde de sábado (14/04), ocorreu o primeiro desfile Identidade, no salão nobre da ACI de Frederico Westphalen. O evento iniciou com palestra da coach, consultora de imagem e sócia-proprietária da empresa e marca Unna Maison, Angela Cristina Pessotto, que palestrou sobre o tema “Ser para vestir”. Após sua fala e anúncio de parceria com a marca de roupas Roberto Ferreira, teve início o desfile da nova coleção de outono/inverno da Unna Maison, onde as clientes, amigas e imprensa puderam prestigiar as novas peças e, após, um coquetel e música com DJ para os que estavam presentes no evento.
Durante a palestra, Angela evidenciou seu ponto de vista de que ser para vestir é maior que tudo, não é saber apenas o que vestir, mas se vestir para ser feliz, sem rótulos, pois, segundo ela, o diferente é o que nos encanta. A consultora de imagem também citou Zygmunt Bauman, dizendo que cada pessoa pode sim criar a sua própria identidade. Angela deixou claro que o evento não foi apenas para os presentes verem moda e os looks expostos, mas para pensarem em algo a mais.
Ao abordar sobre a essência da nova coleção, Angela destacou qual é o seu objetivo com a moda e com a sua marca. “Eu quero trazer uma moda que possa ser usada sempre, não quero fazer coleções para primavera, para verão, nada. Eu quero fazer roupas para as pessoas serem felizes”.
Visando o futuro da Unna Maison, a sócia-proprietária explicou quais são os propósitos e objetivos da empresa e marca. “Agora que começou o processo de terceirização, estou procurando fazer contrato com fornecedor, contratar pessoa jurídica, estabelecer algumas normas de contrato, para evitar qualquer coisa que faça com que o processo de confecção não seja justo, pois hoje eu também não quero engessar a empresa ao aumentar a produção e dar um passo maior do que eu posso. Então é um grande desafio fazer moda, nesse universo todo e com toda essa pressa, por exemplo, de nem terem vendido as roupas de inverno e já estarem vendendo roupas de verão. Não quero entrar nesse jogo. Portanto, se for para a empresa ser local, mas que ela tenha uma característica bonita, é isso que eu quero. Que ela tenha força, respeito e contribua para com o local onde ela esteja”.
