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Jovem vicentino luta por tratamento adequado

Uma manifestação pacífica será realizada no dia 6 de junho, em frente ao Fórum de Frederico Westphalen, às 14h, em apoio ao jovem morador de Vicente Dutra, Cássio Fernando da Silva, de 27 anos, que há seis anos foi diagnosticado com uma doença degenerativa.

O intuito da manifestação é unir familiares, amigos e conhecidos para mostrar apoio a Cássio, que participará de uma audiência para definir o tratamento de fisioterapia multidisciplinar, pelo qual luta na justiça há mais de 2 anos, com a finalidade de conseguir, por meio do plano de saúde, um tratamento digno e adequado.




Carta a Luciano Huck


Na noite de segunda-feira, 21, o jovem engajou milhares de pessoas nas redes sociais com uma carta enviada ao apresentador Luciano Huck, que foi postada por Cássio na página oficial do artista no Facebook. A carta, que teve mais de 5 mil curtidas, compartilhamentos e comentários em menos de 24h, conta sua história, desde a descoberta da doença até o momento.


“Sabe aquele 1% de chance de dar certo? Então, eu acredito nele!”


No ano de 2012, o morador de Vicente Dutra Cássio Fernando da Silva, na época com 21 anos, viu sua vida passar por grandes mudanças. Em julho do mesmo ano, passou a sentir dificuldades para movimentar a mão esquerda. A partir daí, procurou ajuda, juntamente com os pais, e recebeu o diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença do sistema nervoso que causa enfraquecimento dos músculos e atinge a função motora.

Algum tempo depois, Cássio viajou até São Paulo e conheceu o neurologista e patologista Beny Schmidt (Fundador da Patologia Muscular na Escola Paulista de Medicina). O neurologista diagnosticou que o jovem sofre de uma sequela de meningoencefalite aguda purulenta.

Pelo fato do tratamento ser caro, precisou voltar a Vicente Dutra no fim de 2017, por questões financeiras.

A mãe de Cássio é professora e sempre contribuiu com o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipergs). Quando procuraram o serviço de saúde para que ajudassem no pagamento do tratamento, tiveram o pedido negado e há dois anos a família de Cássio vem tentando encontrar maneiras para que o Ipergs possa auxiliar financeiramente, mas os pedidos têm sido ignorados pelo órgão.

Cássio afirma que “enquanto houver 1% de chance ele continuará acreditando”.


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