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Roda de conversa aborda questões sobre jornalismo, na UFSM - FW


Trocas de experiências na roda de conversa. Foto: Daiana Hilgemann

A comunicação está presente na vida de todas as pessoas desde o dia de seu nascimento, alguns decidem ir além e se tornarem comunicadores, para levar as demais pessoas informações importantes sobre determinado acontecimento, determinado lugar do mundo, este é o papel do jornalista, informar.

Hoje em dia, se faz comunicação pelo rádio, TV, jornais, redes socias, diversos aplicativos, em um clique de botão, tem-se o mundo nas mãos. Mas não se sabe porque foi decidido criar esses meios, nem exatamente aonde e nem a forma que as comunicações eram feitas lá em 1626 por exemplo. Com isso o documentário “O mercado de notícias”, traz em seu cotexto, uma encenação, dos problemas que a comunicação enfrenta na sua delonga jornada, trazendo as notícias como se fossem moedas de troca, levadas por mensageiros de vilarejo em vilarejo, e que foi evoluindo até o que se conhece atualmente, que também não deixam de ser mensageiros.

Com isso, na tarde do dia 24 de abril, o Diretório Acadêmico de Comunicação Tropicália, em alusão ao dia do jornalista que é comemorado no início do mês de abril, trouxe para uma roda de conversa, que tinha como centralidade justamente o documentário “O mercado de notícias”, o convidado que é professor de sociologia do Instituto Federal Farroupilha de Frederico Westphalen, William Nunes, e a egressa do curso de jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen, Carine Zandoná Badke.

Fazendo uma análise e comparando o documentário com a realidade atual do fazer jornalístico, William retoma em sua fala um comentário apresentado no documentário, que o jornalista vai ter o papel de possibilitar as pessoas uma compreensão da realidade do mundo onde elas vivem, através não somente de levar os fatos crus, mas desmembrar e ter o um olhar sensível, pensando no que realmente interessa as pessoas, e o que vai impactar nas suas vidas.

Carine quando questionada sobre qual o dever do jornalista na atualidade, por conta da facilidade de disseminação das fake news, definiu o jornalista como sendo alguém muito importante pois consegue com mais facilidade, observar o que é fato, e o que é fake, tendo um trabalho de ir a fundo, para investigar as notícias que são postas a prova, como no documentário, que discutia exatamente sobre um veículo de grande reconhecimento nacional, que afirmava tal notícia como real, mesmo demasiadas provas sendo expostas.

A roda de conversa trouxe muitas experiências e debates sobre, principalmente, a dificuldade de ser jornalista conforme as mudanças não só do mundo, mas impostas a essa profissão que num contexto geral não é valorizada.


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