Ato contra a reforma da previdência toma as ruas de Frederico Westphalen.
Aconteceu nessa tarde do dia 14 ato em favor da greve geral nacional.
A manifestação começou às 14h e foi até as 16h30min. Foto: Simone Philipsen
A manifestação contou, de acordo com o presidente do Sindicato Dos Servidores Municipais De Frederico Westphalen (Sindisfred), Ivonei Fão (40) com mais de 300 pessoas de diversas classes, 16 entidades e cerca de 7 municípios representados. Estudantes, Professores, Servidores, Técnicos e demais pessoas se somaram em uma manifestação pacífica que se posicionou contra a reforma da previdência e a favor da educação e demais serviços públicos. Após um momento de falas no largo Vitalino Cerutti, aconteceu uma passeata, que se deslocou até os correios, e depois foi em direção a prefeitura municipal. De acordo com o presidente do Sindisfred, “A reforma da previdência é uma reforma que vem tirar direitos dos trabalhadores. Nos consideramos a adesão muito positiva pela representatividade. Pessoas que não estavam representando nenhuma entidade também estavam aqui então isso é muito importante.”
Na ocasião, Sabrina Ferraz, de 17 anos, estudante do Instituto Federal Farroupilha diz que está protestando por causa dos cortes, que não são só contingenciamentos e que vão afetar a instituição federal, que a partir de setembro, não vai mais ter verbas pra manter serviços e que, provavelmente cortará o trabalho dos funcionários terceirizados. Para ela, isso não afeta só os estudantes, mas toda a comunidade de Frederico que, como muitas cidades do Brasil, tem boa parte da economia baseada na educação.
A estudante de História, da UFSM do campus de Camobi, Paola Pfeifer, de 21 anos, esteve presente no ato. Segundo ela, “quando a gente vem pra rua pra defender a educação e se posicionar contra a reforma da previdência a gente vem defender nossa vida também. A gente quer garantir uma qualidade de vida pra que a gente possa, pelo menos, ficar acima da linha da pobreza. Se a gente tem cerca de 13 milhões de desempregados no país a gente tem 13 milhões de pessoas que correm o risco de ficar a baixo da linha da pobreza de novo.” Isso representa, para Paola, um retrocesso causado pelo governo atual.