Projeto da UFSM desenvolve respiradores de baixo custo
A iniciativa também realiza a adaptação e recuperação dos aparelhos
Esse projeto integra outra diferentes atuações da UFSM em combate ao Coronavírus. Foto: Divulgação
Com o objetivo de contribuir para a saúde da população brasileira em meio a pandemia do Coronavírus, a Universidade Federal de Santa Maria vem realizando diversas ações. Entre elas está a fabricação de respiradores de baixo custo, levando em conta que o COVID-19 pode afetar o sistema respiratório.
Alguns docentes da UFSM em parceria com médicos de Santa Maria criaram um projeto para recuperar, adaptar e desenvolver novos respiradores. Segundo João Carlos Lima, do Departamento de Linguagens e Sistemas de Computação, do Centro de Tecnologia, “a ideia do projeto nasceu em uma interação de alguns membros do grupo da computação, com dois médicos da cidade. Esta conversa informal foi tomando ares mais conturbados à medida que novos casos foram sendo identificados no Brasil”.
A recuperação dos respiradores busca testar aparelhos antigos e levar para a manutenção, para que posteriormente entejam dispostos para a comunidade. Quanto à adaptação de respiradores manuais, chamados de “AMBU” (do inglês Artificial Manual Breathing Unit), está sendo desenvolvido um dispositivo que possa comprimir o respirador automaticamente, pois por ser um respirador manual é necessário que alguém fique pressionando continuamente um balão para levar ar ao pulmão do paciente. O protótipo desse experimento se chama BelAir I.
Outra frente de atuação do projeto é a criação de respiradores de baixo custo, mais simples do que se encontra no comércio. O protótipo se chama BelAir II e deverá ser avaliado pela comunidade médica. O professor João Carlos Lima ainda relata que “as pessoas estão dedicando todo seu tempo e sua vontade nisso, nossas expectativas são grandes para que tenhamos resultados positivos”
Quem integra as ações são os professores João Carlos Lima, Benhur Stein, Celio Trois e João Vicente Ferreira, todos do Centro de Tecnologia da UFSM, e os médicos Marcos Tassinari e Odilon Vianna.
*Informações da Assessoria de Imprensa da UFSM